sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

(Seven Minds) - Primeiro Capítulo.




                            Um.




Sete pares de asas cintilantes sobre o céu.


Paris. 28 de Dezembro de 2010.



O céu estava com um tom violeta-avermelhado, as nuvens fugiam depressa sobre a densa camada azul que invadia o tom do amanhecer, mas o que nenhum francês imaginava era que sete anjos deslumbrantes sobrevoavam calmamente entre as nuvens da cidade apaixonada, eles não tinham medo de serem vistos por um humano, estavam procurando a catedral de Notre Dame, as padarias famosas já estavam abertas e os padeiros estavam ocupados demais para apreciarem esse show sobre-natural

Voavam um ao lado do outro, na mesma velocidade, suas asas batiam em sincronia assim como seus corações divinos, olhares curiosos eram lançados por eles, às torres e à beleza da cidade, o único barulho que ouviam eram o de suas asas cortando o ar, foi quando Cass quebrou o silêncio, sibilando uma palavra ressecada de seus lábios.

-Encontrei. -disse ele em francês. 
Todos entenderam pois os anjos possuíam uma capacidade intensa de se comunicar, mesmo sem conhecer a língua, eles entenderam pois tinham a língua dos anjos, uma língua universal entre eles, então acompanharam Cass, agora voavam em fila, um atrás do outro, Ezequiel por último como se estivesse dando cobertura aos seis anjos na sua frente.
Segundos depois Cass pousou sobre uma gárgula enorme e sombria, com as asas ainda abertas ele fitou a cidade aos seus pés, os outros anjos pousaram como ele, próximos uns aos outros.
-Acha que já notaram a nossa ausência? - sussurrou Ane, ela tinha os cabelos cacheados e loiros como o sol de Paris que surgia no céu que segundos atrás fora invadido por seres divinos, seus olhos eram de um tom castanho-esverdeado, seu corpo era rico em curvas e sua pele era como a dos outros anjos, branca como a loucura, seus lábios eram rosados e finos, aparentavam ser delicados porém macios, afinal eram lábios de anjo.
-Mas é claro que sim. -respondeu Cass.
-Aposto que o Rei mandou Daniel nos procurar na socioespiritual inteira. 
-Mas ele não deve imaginar que abandonamos seu paraíso não é mesmo? -Ezequiel sibilou.
-Não, ele não deve imaginar que os conduzi até aqui e que o abandonei. -respondeu Cass.
-Então quando descobrir irá mandar o seu exercito nos caçar? -Ane sussurrou novamente, ela não gostava do tom que sua voz adquiria quando falava em francês.
-Sim por isso devemos a partir de agora procurarmos nos adaptar a esse mundo, agir como esses humanos, não podemos usar nossas habilidades por um tempo. -disse Cass.
-Como assim? ficou maluco Cassiel? -disse um anjo de pele morena, com o cabelo curto, possuía uma franja negra sobre o rosto e era o único com as asas ainda expostas, era Anael.
-Não, Anael, apenas quero confundir o Rei, por enquanto ele não pode sonhar que estamos nesse mundo, enquanto isso mandará seu exército nos procurar em outros mundos, vamos ficar aqui em Notre Dame, por um tempo, até recebermos notícias da socioespiritualatravéz do Rilyan. - disse Cass.
-Rilyan sabe que estamos aqui?-perguntou Ezequiel.
-Sim mas ele não está do nosso lado, apenas irá nos informar de tudo sobre a socioespiritual.
-Se ele não está do nosso lado porque nos ajudaria? -Ezequiel indagou.
-Devido a um acordo que fiz com ele. -respondeu Cass.
-Espero ver ele novamente algum dia, Rilyan é o único que me entende, eu deveria ter me despedido dele. -pensou Ezequiel.
-Bom vamos continuar nossa conversa lá dentro, devemos descarregar nossa energia espiritual por um tempo, sigam-me. - disse Cass fitando os seus seis seguidores.
Eles desceram uma escada longa encaracolada, negra e impecável, era possível ver a aura translúcida e quase invisível que eles possuíam.
A escada os levou a um corredor longo e largo, que estava iluminado por tochas de aparências medievais, presas na parede do corredor, eles seguiram em frente.
O corredor parecia não ter fim, e eles não descobriram se ele tinha afinal, pois Cass parou na frente de um quadro com uma figura inumana, um anjo nobre com uma lança na mão, suas asas estavam abertas e elas ocupavam quase todo o quadro, foi quando Cass sussurrou:
-Ezequiel por favor?
-Então é aqui Cass?
-O refúgio ainda existe?
-Sim Ezequiel, o original, fundado por Michael, depois da queda que Lúcifer proclamou, ainda podemos usa-lo mas só até renunciarmos á socioespiritual.
-Tudo bem Cass, eu entendi.
Foi então que todos os anjos fitaram uma grande luz que se expandiu quando Ezequiel começou a conjurar o portal para o refúgio dos anjos caídos.
Ezequiel apenas tocou o quadro com as suas mãos brilhantes pela magia cósmica divina, e assim o quadro se consumiu em chamas.
Ardendo os olhos divinos no corredor, segundo após os anjos puderam enxergar um portal negro que os sugava pra dentro, então Cass ordenou:
-Entrem depressa, meus irmãos.
Primeiro entrou Ane, seu cabelo cacheado vibrou contra o vento que saia do portal negro,ela usava um vestido justo de festa amarelo, e sapatos amarelos também, Ane praticamente saltou para dentro do portal, em seguida entrou Anael o anjo de cabelos negros e curto, que usava apenas calças de seda, logo após entrou Leonel, o anjo mais novo de todos do grupo, ele era o melhor arqueiro de toda a socioespiritual, sua pele era clara, e seu cabelo era curto e ruivo, e seus olhos eram negros como o portal, usava um manto branco de cetim e sapatos feitos de pele de cervo celestial, então foi a vez de Jhulian, que entrou atrás dele, um anjo de cabelos curtos e negros também, com olhos castanhos, pele morena, e lábios cheios, ele usava uma túnica branca e calças de invocador celestial, uniforme do grupo de anjos que eram o braço direito do criador, depois entrou Dorian, o anjo mais velho do grupo, o mais cauteloso e experiente em guerras, seus cabelos eram brancos como as nuvens e como o sobre tudo de cetim que Leonel vestia, ele possuía grandes olhos azuis, uzava apenas um manto dourado que cobria apenas suas partes intimas, seu corpo escultural era dourado como o manto, ele era o único anjo descalço.
Os cinco anjos entraram sem argumentar nada á Cass apenas os olhando nos olhos, Cass afagou o ombro de Ezequiel com a mão esquerda e sorriu, Ezequiel entrou no portal, e então Cass levantou a mão e a fechou em punho, fazendo as tochas do corredor se apagarem, ele pode ouvir passos, e imaginou que seria apenas o homem que tocava os sinos da catedral, então fechou os olhos e deixou o portal o engolir.O quadro se materializou na frente do portal que então se fechou segundos atrás dele, e o anjo no quadro estava agora ainda mais magnifico do que antes.

~C.Silva/Castiel Calisto.



segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A realidade é o pesadelo no mundo dos sonhos.

O que seria de mim sem os sonhos que possuo?
Os que nascem em mim todos os dias, a cada segundo?
Os que me fazem se desligar desse mundo, e ir para outro.
O tédio me mata simbolicamente todos os dias, e o sonho me liberta das correntes do tédio.
As vezes eu queria possuir asas, só parar voar para longe e deixar tudo e todos, ir para um lugar distante
Tocar as nuvens, sentir o vento cálido sobre a minha face, tocar o céu.
Gosto do imaginário, do impossível e do inalcançável.
Como um dente de leão, eu poderia me desintegrar e deixar mil fragmentos meus, espalhados pelo mundo
Assim eu não seria apenas um, acredito que a maioria dos meus eus seriam solitários, porém acredito que
Um pelo menos não seria.
Cleison da Silva.

A vida é um luxo que poucos podem provar.

Quando se está perto de muitas pessoas e sente falta de apenas uma...
Uma que você nem conhece, uma pessoa que você apenas sempre sonhou...
Os que estão ao seu redor uma hora acabam te deixando...
Você não deveria ter escutado a serpente, a maça é doce no começo e amarga no final.
A pior morte deve ser morrer sózinho
Frio e solitário em um lugar qualquer, nunca ser lembrado, muito menos amado.
Qual o significado de viver só? por que preciso tanto depender de alguém?
Nós seres humanos somos criaturas tão imperfeitas.
Cleison da Silva.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Agora tudo começa.

Sim acabou, não irei encontrar vocês todos os dias a noite porém a amizade de nós três sempre existirá, passar 2011 com vocês tornou o ano mais especial ainda, terminar o ensino médio foi uma grande realização para nós, boa sorte apartir de agora, boa sorte pros dois... me lembro como se fosse ontem do Carlos derrubando aquela cerca e a Jaine correndo ... E eu só queria observar, sabia que não seria eterno esse momentos...
Cleison da Silva.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Verdades

Então me deixe aqui morrendo, morrendo devagar...
Pois não quero viver mais essa vida de mentiras
A verdade também me assusta pois ela é tão verdadeira.
Minto por não querer contar a verdade, a verdade dói muito
Não em mim, nesse caso doeria nas pessoas ao meu redor,
A decepção as invadiria em um segundo,  e eu morreria de vez.
Prefiro então morrer assim devagar...
Me deixe aqui morrendo, morrendo devagar...
Minto por não poder dizer a verdade, por ter de transparecer
Ser alguém melhor, porém aos poucos eu vou morrendo, morrendo devagar.
Cleison da Silva.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Minha ideia deu certo afinal...

Como eu disse dias atrás, estou sem tempo e sem acesso a internet para postar então
procuro fazer o possível para postar aqui, trouxe meu notbook para o trabalho e estou usando a internet wi-fi daqui, portanto poderei postar hoje.


Oque irá ler agora são apenas tentativas de expressão de sentimentos que imploram para sair de dentro de mim, coisas escritas em meu caderno pessoal.
irei postar em post's separados para melhor entendimento, grato, Cleison da Silva/Castiel Calisto.


Objetivo?

Para que escrevo? por algum objetivo?
E eu sei? Sei não, sim é verdade, às vezes também  penso que eu não sou eu,
pareço pertencer a uma galáxia longínqua de tão estranho que sou de mim. Sou eu? Espanto me
com o meu encontro, e assim sigo nessa estrada onde junto as pedras que caem sobre mim,
para no fim construir uma escada de pedra, e no topo dela subir.

~Clarice & Cleison.

Uma hora irei ter de ceder à dor.

Aguento calao a dor que sinto por dentro, temendo a hora em que à converterei
em lágrimas, mas no fundo eu sei que essa hora sempre chega.
E ela acabou de chegar. (Então estou fazendo contornos com a tinta fresca molhada com lágrimas,
então é melhor parar de escrever, outra hora quando as lágrimas secarem, eu escrevo).




~Cleison da Silva.

Ultimamente eu ando...

Procurando meus sonhos de infância,
perdidos debaixo da minha cama
cheia de monstros, como vou
encontrar meus sonhos? Alguém
pode me dar a mão e me guiar
até a luz?(a luz do meu abajur) Pois
se não irei se perder aqui e serei
destruido, por monstros criados por mim.
~ Cleison da Silva.

Porquê eu escrevo?

Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não
há lugar pra mim na terra dos homens.
Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado,
não suporto mais a rotina de me ser e senão fosse
a sempre novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente
todos os dias. Mas preparado estou para sair
discretamente pela saída da porta dos fundos.
Experimentei quase tudo, inclusive a paixão. E agora só
queria ser o que eu tivesse sido e não fui.



~Clarice Lispector- Trecho do livro: A HORA DA ESTRELA. 
(Como me indentifiquei com esse trecho do livro, quando o li, tive de reler e reler ele, pois ele é fascinante)
~ Cleison da Silva.

GAME-love

Andei muito tempo procurando
o tal do amor e só agora percebi que
ele que irá me encontrar, o
amor é um jogo onde alguns não
jogam com medo de perder, outros
jogam mas sempre perdem,
por falta de experiência, os que não
jogam ficam "torcendo" para os
que estão jogando perder, quero encontrar
alguém para jogar comigo
e ver se conseguimos vencer, pois
experiência e coragem já possuo,
só preciso de alguém para
jogar comigo, e tentar vencer, alcançar a vitória.

Cleison da Silva.

Sem Arrependimentos.

Deixando de me privar
devido a qualidade que possuo
de não ligar pro que os outros
pensam, estar cada vez maior.


Cleison da Silva.
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